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Trigo: Chicago dispara 4% com menor oferta

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pela menor safra de trigo da Austrália. Sinais de demanda pelo grão, com anúncios de licitações de importação pelo Marrocos e pela Turquia também colaboraram. Além disso, o anúncio da China de isenção de tarifas para produtos agrícolas norte-americanos a partir de 2 de março apareceu como fator de suporte. 


Esta foi a maior alta percentual desde 11 de julho do ano passado. Os preços atingiram o maior patamar em quase três semanas. A colheita de trigo da Austrália está no seu menor nível em 12 anos. Segundo o departamento de agricultura do país, o Abares, a estiagem severa na costa leste prejudicou a safra, que não chegou ao volume previsto em dezembro.


O departamento esperava a ceifa em 15,85 milhões de toneladas, mas, com os trabalhos completos, a produção acumulada foi de 15,17 milhões de toneladas – o menor volume desde 2008. A costa leste recebeu poucas chuvas durante a temporada.  


As inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 501.990 toneladas na semana encerrada no dia 13 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 


O mercado esperava o número em 500 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 567.349 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 363.523 toneladas. No fechamento, os contratos com entrega em março eram cotados a US$ 5,66 3/4 por bushel, alta de 24,00 centavos de dólar, ou 4,42%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2020 eram negociados a US$ 5,65, ganho de 23,50 centavos de dólar, ou 4,33%, em relação ao fechamento anterior.


Fonte: Canal Rural


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