O Índice Global do Preço dos Alimentos alcançou 134,4 pontos
em novembro, o maior nível desde junho de 2011. O levantamento mensal é feito
pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura,
FAO.
Segundo a agência, o barômetro do mercado internacional das
principais commodities alimentares teve alta pelo quarto mês consecutivo. Isso
aconteceu devido à forte demanda por trigo e por derivados do
leite.
Trigo mais caro
O Índice da FAO de Preço do Leite subiu 3,4% em novembro, na
comparação com outubro. A agência explica que houve uma forte demanda global na
importação da manteiga e do leite em pó, com os compradores tentando garantir o
abastecimento dos estoques. Já as transações globais de cereais subiram
3,1%, com aumento do preço de exportação do milho, além da alta do trigo, que
apresentou o maior valor desde maio de 2011.
A compra e venda de açúcar também foram mais caras em
novembro, ficando 40% acima dos valores registrados há um ano. Segundo a FAO, a
alta no preço do açúcar foi influenciada pelo aumento do etanol.
Aumento na produção global de cereais
Por outro lado, o valor da carne no mercado internacional
caiu 0,9% devido a uma redução nas compras de carne de porco pela China. Na
Austrália, um maior estoque de carne ovina também fez com que os preços
caíssem, enquanto os valores das carne de vaca e de frango continuaram
estáveis.
A FAO também calcula que a produção mundial de cereais
chegará a 2,7 bilhões de toneladas neste ano, um novo recorde e 0,7% maior do
que em 2020. A agência observa ainda que conflitos e secas estão piorando a
insegurança alimentar em várias partes do mundo, especialmente na
África.
Segundo a FAO, 44 países, sendo 33 africanos, precisam de
ajuda externa para conseguirem alimentar suas populações. Fazem parte da
lista Afeganistão, Haiti, Iraque, Líbano, Moçambique e
Venezuela.
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Fonte: Terra