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Milho trabalha com estabilidade nesta 3ª feira na Bolsa de Chicago, mas em campo positivo

As commodities sobem de forma generalizada nesta terça-feira (24) no mercado internacional e os futuros do milho acompanham, porém, mantendo sua estabilidade. Por volta de 8h (horário de Brasília), as cotações subiam pouco menos de 1 ponto entre as posições mais negociadas. O vencimento março valia US$ 3,70 e o maio, US$ 3,77 por bushel. 

A movimentação do dólar parece estar no foco dos traders nesta terça, já que faltam novidades entre os fundamentos que possam movimentar o cereal de forma mais expressiva. A moeda americana se mostra em suas mínimas em sete semanas e ajuda a impulsionar as commodities. "O dólar mais fraco é a razão chave para o movimento dos preços hoje, não só para as commodities agrícolas, mas para as demais também", explica Phin Ziebell, economista agrícola do Banco Nacional da Austrália. 

Especialistas afirmam que a moeda americana se encontrava em suas baixas de sete semanas, pressionada ainda pelo impacto da postura protecionista de Donald Trump. Em uma de suas principais ações, o novo presidente dos Estados Unidos assinou um decreto nesta segunda-feira (23) que tira o país da Parceria Transpacífico (TPP), o maior acordo comecial do  mundo.

Além disso, os participantes do mercado ainda acompanham a possibilidade de renegociação do Nafta, acordo de livre-comércio integrado por Estados Unidos, Canadá e México. A medida foi anunciada por Trump na última sexta-feira (20).

"O comércio está se perguntando como o ajuste do Nafta afetará o fluxo de exportação da agência dos EUA para o Canadá e o México, que aumentou em quatro vezes desde que o acordo foi promulgado", disse o analista Richard Feltes, ao Agrimoney.com.

O México é o segundo maior importador de milho mundial, com previsão de compras de 13,8 milhões de toneladas nesta temporada, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O país é o principal destino do cereal norte-americano.

Há ainda a movimentação dos fundos, que ontem já se mostraram bastante compradores no milho e trigo, ao contrário do que aconteceu na soja e no farelo, onde posições foram vendidas. 

Fonte: Notícias Agrícolas


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