Notícias setorial/mercado

Trigo: moinhos apresentam vantagem contra exportação

No mercado do trigo do Rio Grande do Sul, os moinhos apresentam vantagem em relação à exportação, mas sem negócios, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado segue vazio de negócios, acreditamos que essa primeira semana, será assim. Exportação indicou R$ 1.600,00 porto para embarque e pagamento fevereiro. Moinhos indicaram R$ 1.650,00 CIF moinho. Vendedor pede R$ 1.600,00 ou mais no interior. Preços de pedra em Panambi foram cotados em R$ 83,00 (inalterado) Sem reporte de negócios”, comenta. 

Em Santa Catarina o trigo gaúcho subiu, mas ainda é competitivo. “Trigo gaúcho pedidas estão no mínimo a R$  1.600,00  +135 frete até o leste do estado. A  exportação  continua  ofertando  em  Santa  Catarina, R$  1.520/t  no  porto  de  Imbituba,  para  início  de janeiro, o que equivaleria a R$ 1.420,00 ou um pouco mais  no  interior  ou  R$  88,00/saca,  embora  muitos agricultores queiram  acima de  R$ 90,00/saca.  Ofertas de trigo de SC para o PR a R$ 1.620+ICMS CIF”, completa a consultoria. 

No Paraná a seca atual poderá afetar plantio de trigo no estado. “Informações  oficiais  do  Deral-PR  indicam  que  muito provavelmente  a  Safrinha  de  milho  (de  inverno)  no Paraná continuará a sofrer os danos da seca. Como ela é  plantada  ao  mesmo  tempo  que  o  trigo,  muito provavelmente ele também será afetado. Com  relação  ao  mercado,  continuam  a  aumentar  as exigências  dos  vendedores.  Não  se  consegue  mais trigo  a  R$  1.700  CIF  moinhos”, indica. 

“As  menores  ofertas estão R$ 50,00/t acima disto. É o início da escalada que prevemos para o primeiro semestre de 2022. Por  outro  lado,  os  moinhos  estão  bem  abastecidos  indicando  no  R$  1.700,00  para  entrega  e  pagamento  janeiro posto Ponta Grossa, mas sem conseguir gerar ofertas. No Oeste, poucas ofertas, todas acima de R$ 1.700 FOB, que não satisfazem os moinhos. No Sudoeste moinho pagando R$ 1630 CIF. Moinhos abastecidos olhando para janeiro e fevereiro”, conclui.

Fonte: Agrolink


COMPARTILHE: