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Trigo OGM ainda encontra resistência

O trigo geneticamente modificado ainda enfrenta uma escalada difícil. Segundo Arvin Donley, do worldgrain.com, os mercados de grãos foram desestabilizados por um conflito militar entre dois dos maiores produtores e exportadores de trigo do mundo, uma pandemia global em andamento e uma maior volatilidade climática.  


“Com uma produção menos confiável nos principais países produtores de trigo e a demanda por produtos à base de trigo crescendo constantemente em todo o mundo, faz sentido questionar se as variedades convencionais de trigo sozinhas oferecerão o potencial de rendimento necessário para atender às metas de consumo futuras”, comenta.


Na vanguarda do recente esforço para comercializar trigo GM está a Bioceres Crop Solutions, uma empresa com sede na Argentina e fabricante do HB4, uma variedade proprietária de trigo tolerante à seca que já foi aprovada pela Argentina, Brasil, Colômbia, Austrália, Nova Zelândia e Nigéria para uso em alimentos e rações. No entanto, o único país em que o trigo HB4 está autorizado para produção e consumo é a Argentina, onde cinco variedades foram liberadas para registro na safra atual.


“Embora a preponderância de evidências científicas aponte que as culturas GM são seguras para o consumo humano, ainda há forte resistência entre um contingente considerável de consumidores globais, particularmente na Europa Ocidental e na Ásia. Esses grupos insistem que o consumo de grãos transgênicos pode ser prejudicial aos seres humanos e estão preparados para protestar vigorosamente contra a comercialização do HB4”, conclui o editor do portal especializado.


Fonte: Agrolink


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