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Conjuntura Mercadológica do Trigo no Brasil e no mundo foi tema de palestra no II Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo

O Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo (Sindustrigo), promoveu no último dia 23 de junho o II Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo, um evento que teve como principal objetivo integrar o setor produtivo e promover o conhecimento, abordou em três painéis aspectos relacionados ao mercado em geral, agrícola e tendências de consumo.

A executiva de Marketing do grupo Bimbo Brasil, Bruna Tedesco abriu as palestras do Encontro com uma apresentação do panorama atualizado do mercado de alimentos integrais no país, destacando as mudanças de comportamento do consumidor, principalmente, em relação às exigências quanto à saudabilidade dos produtos. A seguir o membro do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e sócio da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, que destacou em sua apresentação as perspectivas econômicas e mercados agrícolas para a safra 17/18, tendo em vista as instabilidades políticas, climáticas e econômicas e como cada mudança influencia o mercado de grãos.

O terceiro painel abordou o tema "Conjuntura Mercadológica do Trigo" e foi ministrado pelo Executivo do Negócio do Trigo pela Bunge, Edson Csipai. Em sua palestra, ele destacou os números e as expectativas para a produção de trigo no mundo, seus desafios e ameaças. "Os últimos cinco anos foram de muito conforto para os compradores de trigo em termo de preço, pois a oferta suplantou o consumo nesse período. Para este ano, o cenário tende a mudar. Começamos a safra 17/18 com a expectativa que seja a segunda maior da história, o que nos levará para um cenário em que o consumo irá suplantar a oferta mundial", destaca o executivo.

Segundo ele, a produção nacional registrou uma redução na produção de 1,6 milhões de toneladas, com queda de 8% na área plantada em relação ao ano passado. "Esse cenário projeta que o país irá demandar da Argentina cerca de 4,5 milhões de toneladas de trigo para suprir sua demanda. Mesmo com esse cenário, mesmo com a demanda aquecida, a possibilidade de registrarmos mudanças nos preços é muito baixa, tendendo mais para aumento do que para queda de valores", explica Edson.

Também estiveram presentes no evento o Diretor Titular Deagro/Fiesp, Mario Sergio Cutait, o Coordenador Geral das Câmaras Setoriais da Secretaria de Agricultura de São Paulo, Alberto Amorin e a Superintendente da Conab São Paulo, Renata Moraes.


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