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FIPAN 2025 encerra edição com 59 mil visitantes e R$ 1.5 bilhão em negócios iniciados

Com mais de 450 expositores e 1.500 marcas reunidas, a FIPAN 2025 encerrou mais uma edição se firmando como o principal ponto de encontro da cadeia de panificação, confeitaria e food service do Brasil e da América Latina. Realizada pela primeira vez em quatro pavilhões simultâneos do Expo Center Norte, em São Paulo, a feira celebrou não apenas o presente, mas também o futuro do setor, que segue se reinventando com inovação, tecnologia e investimento em formação profissional.

Ao longo de quatro dias, o local foi palco de um intenso movimento de profissionais, resultando em um volume de R$ 1,5 bilhão em negócios realizados e negociados. O evento atraiu mais de 59 mil visitantes de todo o Brasil e do exterior, que conferiram lançamentos e soluções apresentadas por expositores nacionais e internacionais.

Para o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo (Sindustrigo), Max Piermartiri, os resultados mostram que a importância da panificação vai além do pão na mesa dos brasileiros. Ela é o alicerce histórico e produtivo de toda a cadeia do cereal. “O setor é fundamental para o negócio do trigo. O pão tem milhares de anos de consumo pelo ser humano. Foi a partir dele que surgiu toda essa cadeia maravilhosa que temos hoje. Ficamos muito entusiasmados em participar da FIPAN, que é uma das melhores feiras do mundo e, com certeza, a melhor da América Latina”, afirma.

Segundo o presidente, a panificação exerce um papel essencial na valorização do alimento e da profissão. “O pão é um dos alimentos mais nobres da alimentação humana, e precisamos, cada vez mais, resgatar a valorização da profissão do padeiro. Este encontro é um excelente espaço para isso. É onde são premiados os melhores padeiros, os melhores pizzaiolos e onde também se valoriza a produção do panetone, que hoje faz parte do universo da panificação”, destaca o presidente, ao pontuar o papel da inovação, celebrada durante toda a feira: “A panificação permite que trabalhemos com novidades e sempre ofereçamos um produto novo ao consumidor. Seja na panificação mais tradicional, ou em propostas criativas e contemporâneas, o setor tem se mostrado cada vez mais versátil”, complementa.

Uma edição de sucessos

O presidente do SAMPAPÃO e da FIPAN, Rui Gonçalves, também frisa a dimensão alcançada nesta edição e o papel estratégico do evento no fortalecimento do setor. “Mais uma vez, a feira se apresenta como uma plataforma estratégica para negócios, inovação e relacionamento”, diz.

De acordo com Rui, o crescimento do evento reflete a força da cadeia de panificação impulsionada pela cidade que a abriga. “A magnitude da cidade de São Paulo e o alto consumo da população do estado impulsionam o setor, gerando mais de 250 mil empregos diretos e mais de 400 mil indiretos”, analisa. 

Setor impulsiona economia e fortalece cultura brasileira 

Presente na abertura da feira e do 5º Congresso da Panificação, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, destacou o impacto do setor na economia e na cultura brasileira: “Este é um setor que tem dado uma contribuição imensa para o desenvolvimento econômico, para a geração de emprego e renda, e para a valorização de uma cultura profundamente enraizada na nossa história: a panificação, a confeitaria, o pão”. 

Para o prefeito, a relação entre o desempenho do setor e os indicadores da cidade é clara. “Na cidade de São Paulo, temos o menor índice de desemprego desde 2012: 5,8%. Isso é resultado direto de setores como este, que geram empregos, movimentam a economia e seguem em constante evolução. A panificação não parou no tempo, ela é um setor que inova, que investe em formação, em novos equipamentos, em tecnologia, e que olha para o futuro com coragem”, frisou. 

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