A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) se uniu a outras entidades do agronegócio ao se manifestar contrária a Medida Provisória nº 1.227, de 4 de junho de 2024.
Segundo a associação que representa 80% da produção nacional de farinhas para pães, massas, biscoitos, bolos e salgados, a medida terá como efeito o trigo mais caro e, consequentemente, as farinhas e os produtos derivados, incluindo o “pãozinho nosso de cada dia”.
Antes da MP, a empresa com créditos de PIS e Cofins podia utilizá-los para pagar outros tributos, como Imposto de Renda. Agora, ela só pode usar no próprio abatimento de PIS e Cofins. A MP vai agora para análise no Congresso.
“A Abitrigo posiciona-se firmemente contrária a esta Medida Provisória e solicita ao Congresso Federal que promova o seu cancelamento. A manutenção desta medida pode resultar em prejuízos para toda a sociedade brasileira, afetando trabalhadores, empresas e consumidores”, diz nota da entidade.
Fonte: Globo Rural