Os mercados continuaram a beneficiar de factores financeiros, como o enfraquecimento do euro face ao dólar e o aumento dos preços do petróleo. Sendo que o primeiro permite-nos melhorar a competitividade das exportações, o que é essencial, especialmente quando a Argélia acaba de lançar um novo concurso para o trigo. O petróleo, por sua vez, era um apoio inegável para as oleaginosas, como a colza, que subiu acima dos níveis antes de 7 de Setembro, data da decisão de baixar os impostos de importação sobre o biodiesel na Europa.
O mercado da cevada ainda beneficia de um balanço global apertado e de uma forte demanda. Além disso, os preços são altos tanto na Ucrânia quanto na Austrália, onde os preços são mais altos que os do trigo.
No mercado americano registou-se um ligeiro declínio nos preços da soja novamente ontem. A colheita está a progredir bem nos Estados Unidos, com bons rendimentos. Também as chuvas benéficas no Brasil estão a contribuir para estes preços mais baixos.
O trigo, por seu lado, encontra apoio na redução das exportações, mantidas pelo sector antes do relatório do USDA (Departamento Agrícola dos Estados Unidos), de sexta-feira.
O milho registou uma pequena evolução, devido às condições meteorológicas favoráveis às colheitas nos próximos dias.
Os fundos estiveram vendedores de 3.000 lotes de milho, 7.000 lotes de soja e 1.000 lotes de trigo.
Fonte: Agro Info