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Banimento da aviação agrícola causaria perdas milionárias

O estudo "Aplicação Aérea de Defensivos Agrícolas - Impactos econômicos e sociais do banimento da atividade" indicou que a falta de aviação agrícola no Brasil poderia resultar em inúmeros prejuízos para o País. As simulações foram divulgas pelas empresas e entidades Syngenta, Sindag, Sindiveg, Unica, Aprosoja, Abrapa, Abramilho e Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). 

De acordo com o estudo, as perdas nas exportações de soja poderiam chegar a mais de 500 milhões de toneladas até 2022, além de uma redução de quase 1,7 milhões de toneladas nas exportações de algodão e 166 milhões de toneladas no acumulado de arroz. Para Gabriel Colle, diretor-geral do sindicato aeroagrícola, o método é muito eficaz e as discussões sobre malefícios da aplicação de defensivos com aviões são baseadas em mitos. 

"Temos projetos de leis em Estados, municípios e até no Congresso Nacional que, por exemplo, pregam a luta contra os produtos utilizados nas lavouras e 'elegem' como solução imediata proibir a aviação. Justamente o único meio de aplicação com regulamentação própria, altamente fiscalizável", cometa. 

A pesquisa também levou em consideração a elevação do aumento no custo de produção que seria causada pela adoção de outras técnicas menos eficazes de pulverização. Colle lembrou também que, além do método ser muito eficiente, ele passa por uma série de cuidados para que exista a aplicação aérea. "Além de toda a legislação incidente sobre ele, ainda conta com um selo independente de sustentabilidade, coordenado por três universidades públicas", pontua. 

O levantamento foi produzido pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp/Botucatu), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas (Ipea), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ministério da Agricultura, Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), além de outras instituições. 

Fonte: Agrolink


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