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CBOT: grãos devem abrir em alta com dólar e clima na argentina

Os futuros de grãos na negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) devem a abrir a sessão desta quarta-feira em alta, impulsionados pelo clima desfavorável na Argentina e pela depreciação do dólar no mercado internacional.

O dólar trabalha em forte queda ante as principais divisas internacionais após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, defender uma moeda mais fraca, que seria melhor para o comércio. Ante o real, a queda é de 1,43%, para R$ 3,1896.

Além disso, o atual período de seca na Argentina pode afetar negativamente as lavouras de soja e milho neste ano, informou o Banco ING, em nota. As condições mais secas foram identificadas em um relatório meteorológico semanal do Ministério da Agricultura da Argentina. Os relatos do governo vêm após analistas e meteorologistas alertarem, nas últimas semanas de 2017, que havia uma crescente probabilidade de um padrão climático de La Niña (em que condições mais secas são recorrentes) no país.

A perspectiva climática deve sustentar a soja. Entretanto, um movimento de embolso de lucros pode derrubar os preços, que fecharam em alta ontem pelo sétimo pregão seguido. No overnight, o vencimento março da soja ganhou 0,75 cent (0,08%), a US$ 9,87 por bushel.

Além da preocupação do clima na Argentina, o milho deve continuar sustentado pelos ganhos do trigo no mercado internacional. Como são substitutos diretos para ração animal, seus preços costumam andar na mesma direção. Já o trigo se recupera das perdas do pregão passado, em que foi pressionado pela demanda externa reduzida pelo produto norte-americano e forte concorrência russa no mercado internacional.

No overnight, o vencimento março da soja ganhou 0,75 cent (0,08%), a US$ 9,87 por bushel. O milho para março ganhou 2,50 cents (0,71%), a US$ 3,5375 por bushel. Igual vencimento do trigo ganhou 3 cents (0,71%) no overnight, para US$ 4,2450 por bushel. 

Fonte: Broadcast Agro


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