A safra de trigo do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal no Brasil, foi estimada nesta quinta-feira em 3,4 milhões de toneladas, queda de 7,6% ante a projeção anterior, divulgada em outubro, segundo avaliação da empresa de assistência técnica local Emater.
"A redução final se deve principalmente às chuvas ocorridas na transição de outubro para novembro, que coincidiram com o avanço da colheita em parte do Estado e provocaram perdas de massa e de qualidade dos grãos", disse o órgão vinculado ao governo gaúcho em nota.
"Além disso, os efeitos da maior incidência de doenças fúngicas, especialmente giberela, que atingiu parte das espigas, reduziram o volume efetivamente colhido", acrescentou.
Com isso, o Rio Grande do Sul deverá produzir menos do que no ano passado, quando a safra somou 3,7 milhões de toneladas, diante de uma redução na área plantada para 1,15 milhão de hectares, ante 1,33 milhão em 2024.
A Emater citou que houve diferenças significativas nas produtividades do trigo em decorrência das condições climáticas e dos níveis de investimento tecnológico, resultando em faixas distintas de rendimento. As zonas de maior rendimento, situadas acima de 3.500 kg/ha, abrangem as regiões administrativas de Caxias do Sul, Passo Fundo e Erechim.
A colheita do trigo no Estado está praticamente finalizada, segundo a Emater.
Fonte: Investing