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Embrapa discute transferência de tecnologia para o trigo

As ações de transferência de tecnologia e comunicação para o desenvolvimento da produção de trigo no Brasil foram alvo de debates em Londrina, PR, nos dias 25 e 26/11, quando mais de 20 profissionais da Embrapa estiveram reunidos na avaliação dos trabalhos realizados e para definir a programação para os próximos anos.

Os projetos na área agropecuária formam a base do trabalho desenvolvido pela Embrapa, sejam projetos de pesquisa, transferência de tecnologia ou comunicação. Desta forma, as ações de transferência de tecnologia e comunicação geralmente estão atreladas aos resultados finais dos projetos de pesquisa, como canal que leva os conhecimentos gerados até os usuários que os aplicam no campo.

Na Embrapa Trigo, foi estruturado um projeto com o objetivo específico de transferir tecnologias aos arranjos produtivos em que se insere a cultura do trigo no Brasil. O projeto "Agenda integrada de transferência de tecnologia para o trigo brasileiro" foi desenvolvido no período 2012-2015, com orçamento de mais de um milhão de reais para promover uma série de ações, como dias de campo, vitrines tecnológicas, reuniões técnicas, feiras, material de divulgação impressa, capacitações, entre outras. A abrangência nacional mobilizou a equipe nos principais polos de produção de trigo nas regiões Sul, Centro-oeste e Sudeste do país.

"Consolidamos redes de transferência de tecnologias na região tropical do Brasil Central e na Região Sul, com a participação de produtores rurais, produtores de sementes, cooperativas, assistência técnica oficial e privada, entre outros. Foram mais de 600 unidades demonstrativas, 190 dias de campo e 50 capacitações, além de fortes ações de fortalecimento da imagem institucional, como organização de eventos, produção de material publicitário e inserções na mídia", contabiliza o coordenador do projeto, o pesquisador Luiz Eichelberger.

Durante o workshop em Londrina, além da oportunidade de interação entre as equipes das Unidades participantes do projeto, com a presença de representantes do DTT, DPD, Gestão Territorial, gestão do MP4 e SPM, foi possível avaliar erros e acertos que serviram de orientação para a formatação do novo projeto a ser submetido em 2016. "Para o novo projeto estão previstos sete planos de ação, com destaque para um plano voltado ao desenvolvimento mercadológico das tecnologias geradas pela Embrapa, especialmente a inserção de nossas cultivares no mercado, além de ações visando ao fortalecimento da presença da Embrapa Trigo nas lavouras brasileiras", explica Luiz.

Participam do projeto quatro unidades da Embrapa (Trigo, Soja, Cerrados e Produtos e Mercado - escritórios de Passo Fundo, Londrina e Uberlândia), além de vários colaboradores de outras unidades e de instituições ligadas ao cultivo do trigo.

Fonte: Embrapa


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