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Grãos operam com pouca variação em Chicago

Os preços dos grãos, mais uma vez, começam a sessão de Chicago com pouca variação. Os contratos de soja para maio sobem 0,5%, a US$ 11,84 o bushel; os de milho, 0,29%, a US$ 4,33 o bushel; e os de trigo todos para maio têm alta de 0,18%, a US$ 5,57 o bushel.


Nos últimos dias, ao longo do pregão, os contratos foram valorizados por movimentações técnicas dos investidores. “Nós temos uma posição gigante de contratos vendidos [apostando na queda dos preços], algo que não é normal antes do início do plantio de soja americana. É natural que em algum momento eles [os investidores] reduzam suas posições de venda”, disse Etore Baroni, consultor de gerenciamento de risco da StoneX.


Ainda segundo ele, a soja acompanhou a valorização de outros ativos, como o café e também o petróleo, mas que nesse momento ela aguarda novos fatores para definir um rumo de preços.


“Não há mudanças em termos de fundamento de oferta e demanda. Com isso, os agentes devem seguir acompanhando o andamento da safra argentina, a lentidão das compras chineses de soja, a baixa demanda americana e ainda o início do plantio no país. Os preços da soja devem ‘andar de lado’ em Chicago, pois não têm muito espaço para grandes variações”, acrescentou o analista da StoneX.


Sobre o milho, as quedas recentes do cereal na bolsa abriram espaço para um rearranjo de posições dos investidores, afirmou o analista. Além disso, a alta do milho é explicada por um aumento da oferta de etanol nos EUA. A produção do biocombustível cresceu 1,8% na semana encerrada no dia 29 de março, totalizando 1,073 milhão de barris diários.


No caso do trigo, além do aspecto técnico, a consultoria Granar disse que a previsão de menor oferta na União Europeia continua a influenciar o mercado internacional, depois de o excesso de chuvas ter restringido o plantio em grandes produtores do bloco, como França e Alemanha.


Fonte: Globo Rural


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