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Trigo fecha a semana com negócios medianos

O trigo encerrou a semana com um dia de negócios medianos no estado do Rio Grande do Sul, com 15.000 toneladas reportadas, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado de exportação preços caíram para R$ 1.580,00 e depois voltaram para o patamar de R$ 1.600,00 posto Porto de Rio Grande para uma entrega em janeiro e pagamento em fevereiro, mas algumas exportadoras suspenderam o recebimento de cargas com excesso de DON. Para Trigo de ração (PH 72 acima) indicação de R$ 1.470,00 porto para janeiro”, comenta. 

Em Santa Catarina a atividade pouco evoluiu, com a colheita atrasada há necessidade de comprar fora. “Na  ausência  de  trigo  local,moinhos  continuam  a  se abastecer no RS.  Trigo gaúcho  caiu para R$ 1.470,00 + 115 de frete, o que liquidaria CIF cerca de R$  1.585,00, cerca de R$ 45,00 a menos do que na semana passada. Trigo Paranaense tem pedida do Oeste a R$ 1.600,00 FOB,  que  ficaria  muito  caro.  Trigo  importado,  por enquanto, nem pensar”, completa. 

Paraná viu indicações de compra trigo tipo 1 R$ 1.630,00 CIF, tipo 2 R$ 1.500 FOB, trigo gaúcho R$ 1.600 CIF. “Para  trigos  de  qualidade  panificável  moinhos  dos Campos Gerais/Curitiba indicando R$ 1620/1630 para compra, com vendedores querendo R$ 1.700,00. No Norte as indicações estão entre R$ 1600/1620 CIF moinhos, com vendedores entre R$ 1600 a 1650 FOB. Para  trigo  com  PH  75  mínimo  os  negócios  foram realizados a R$ 1500 FOB. Trigo do RS para o Paraná foi negociado a R$ 1600 CIF”, indica. 

Em São Paulo o problema será abastecer depois de janeiro. “Restam apenas cerca de 30 mil toneladas para negociar no estado, segundo corretor local. Moinhos abastecidos até janeiro. Os poucos negócios cogitados para final deste mês. Preços entre R$ 1.750 e R$1.770 CIF moinhos. Para entrega  em  janeiro  o  preço  sobe  para  R$  1.800,00/t. Depois terão que buscar em outros estados (calculando ICMS+frete) ou no exterior (trigo argentino está sendo considerado  caro,  hoje).  Há  um  volume  considerado grande de trigo de qualidade inferior”, conclui. 

Fonte: Agrolink


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