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USDA baixa produção argentina em 2 milhões de toneladas

Uma nova previsão do adido agrícola do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Buenos Aires, na Argentina, revista a produção argentina de trigo para 40 milhões de toneladas - dois milhões de toneladas a menos que a estimativa oficial do USDA. A nova previsão reduz a área plantada em 100 mil hectares para 5,1 milhões de hectares.

A Argentina tem sofrido com tempo seco e calor desde Novembro do ano passado, afetando o desenvolvimento do milho plantado precocemente. Isso também significou um atraso no plantio do milho de segunda data que ainda está em andamento no Norte do país.

A maioria das áreas recebeu significativamente menos chuvas que o normal e muito menos comparado às últimas duas temporadas. Algumas áreas estão em relativamente bom estado porque as chuvas foram muito localizadas.

Aproximadamente de 35% a 40% do milho plantado precocemente foi semeado antes do mês de Dezembro. Este milho normalmente é plantado em áreas com melhores condições de rendimento e tem o melhor potencial produtivo, mas será afetado negativamente porque o milho já estava florescido durante o clima seco e extremamente quente durante a janela entre Dezembro e Janeiro. De fato alguns campos de milho comercial foram fatiados e se tornaram silagem para ração de gado. A maior parte do milho de segunda data já foi plantada, mas a maior parte das plantações precisa de mais chuva.

A maior parte do milho irrigado plantado na Argentina vai para produção de semente. Cerca de 500 mil hectares nas províncias de Salta, Chaco, Tucumán e Santiago del Estero estão ameaçadas de não ter a conclusão do plantio.

Fonte: Agrolink


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