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Compromisso com qualidade marca reunião da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo

Aconteceu nesta quarta-feira (29/06), em Capão Bonito, no interior paulista, a 2ª reunião do ano da Câmara Setorial do Trigo, coordenada pela Codeagro, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Comandada por Maurício Ghiraldelli, presidente da Câmara Setorial, a reunião contou com a palestra Zoneamento Agrícola de Risco Climático, ministrada pelo especialista da Embrapa Informática Agropecuária, Aryeverton Fortes de Oliveira, que defendeu o domínio das tecnologias de cada área e de ferramentas de gestão como elementos fundamentais para o estudo do zoneamento e a possibilidade de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos. "O setor produtivo precisa ter noção do que é a tecnologia mais sustentável, que vai melhorar o condicionamento do solo e plantio. Quanto mais o setor demonstra avanço em sistemas melhorados, mais contribui para a parte operacional do zoneamento", diz Oliveira.

O encontro, que reuniu produtores, indústria e representantes do Governo Estadual, também teve espaço para analisar as perspectivas de potencial para o mercado paulista, assunto conduzido pelo especialista da trading  Nidera, Eduardo Gradiz. De acordo com ele, os EUA têm 40 trilhões para investir. Uma constante recuperação da economia brasileira, o destrave do crédito e o aumento do consumo poderão atrair alguns destes milhões ao País. A expectativa da Nidera é que a próxima safra paulista de trigo seja comercializada em torno de R$ 734,00.

A Câmara também comemorou o atendimento  de  um dos pleitos solicitados em reunião com os principais representantes da indústria moageira e cooperativas paulistas com o Governador Geraldo Alckmin, em novembro de 2015,  a retirada do valor limitador de R$ 800.000,00 por produtor para subvenção estadual de seguro agrícola em 2016 que proporcionará aos produtores maio estabilidade e minimização dos riscos.

Projeção de área cultivada

Representantes das cooperativas Castrolanda, Holambra, Capão Bonito e Capal apresentaram suas projeções de cultivo e ressaltaram seus comprometimentos em atender os parâmetros de qualidade para o trigo paulista, sugerido pelo setor moageiro do Estado de Paulo. Principalmente, com a diminuição das variedades que foram cultivadas na última e próxima safras.

A expectativa apresentada, na reunião de março 2016,  pelas cooperativas para safra 16/17 de redução em cerca de 20% da área de plantio foi confirmada, mas com a ressalva de que em virtude das boas condições climáticas esperadas para o período, a produtividade média projetada em 3.800 kg/ha reduzirá o impacto da redução da área, evidenciando uma estimativa de produção muito próxima da safra 15/16 de 240 mil toneladas.

 

 


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