Notícias do Sindustrigo

Qualidade industrial da safra 2019 e atualidades e tendências da legislação europeia para farinhas e panificação

Durante a manhã de 25 de outubro, representantes dos moinhos associados ao Sindustrigo participaram de uma reunião do Grupo Técnico de Controle da Qualidade, na sede do sindicato. O evento contou com apresentações de Maurício Sandri, diretor geral da Eurogerm, e Kenia Menguzzi, supervisora de Novos Negócios da Biotrigo.


Maurício Sandri abriu a apresentação com as tendências de regulação do setor de cereais, especificamente, farinha de trigo e panificação no mercado europeu, trazendo alguns pontos de discussão aos participantes. “Nós ainda somos carentes em definições regulatórias de algumas categorias de produto, como, por exemplo, a de pães integrais”, revelou. Ele ainda pontuou que “é importante termos um referencial de outros mercados mais desenvolvidos, como Europa e Estados Unidos, para termos como objetivo, entendendo as características do Brasil, suas diferenças climáticas e estruturais”.


Outro ponto de destaque em sua palestra foi a questão da rotulagem e rastreabilidade dos produtos, no intuito de esclarecer e apresentar a visão de como as empresas têm se comunicado com o consumidor final. “É fundamental para o setor de trigo de São Paulo e para as associações regionais constituir um grupo com técnicos responsáveis para que haja uma comunicação contínua e relevante sobre os principais temas da área”, afirmou Sandri.


Kenia Menguzzi iniciou a sua apresentação com um vídeo explicativo sobre melhoramento genético e na sequência sublinhou os eventos climáticos da safra de 2019 e as cultivares mais semeadas no estado de São Paulo e do Paraná, além das suas principais características. “Destacam-se também os projetos de segregação da Biotrigo, com trigos melhoradores e branqueadores para atender a necessidade do mercado moageiro, que tem especificações distintas para a produção de farinha”, salientou.


Para Kenia, o Grupo Técnico é importante nivelar o conhecimento. “Podemos falar sobre as cultivares que estão sendo semeadas e, como consequência, os lotes que serão trabalhados. Além disso, analisamos a safra atual e norteamos o trabalho do melhoramento genético com relação às tendências do mercado e o que ele espera das novas cultivares”, ressaltou.


Ativo desde 2017, o grupo tem como finalidade promover a análise e desenvolver um parecer prévio do posicionamento de temas relacionados ao Controle de Qualidade, visando entendimento, proteção e defesa dos interesses do setor.


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